O Lyon foi proibido de fazer qualquer transferência na janela de transferências de janeiro e rebaixado provisoriamente da Ligue 1 no final da temporada devido a má gestão financeira.
A Direção Nacional de Controlo de Gestão (DNCG) aplicou a punição à equipa do empresário norte-americano John Textor, após audiência na sexta-feira.
Se o Lyon quiser evitar ser despromovido para a segunda divisão francesa pelo DNCG no final da temporada, terá de demonstrar uma perspectiva económica muito mais saudável.
Como parte da punição, o clube é obrigado a anunciar um limite na previsão orçamental para os salários dos jogadores, fiscalizada pela DNCG.
“A reunião correu bem. Não temos problemas com a continuidade do modelo ou com a viabilidade financeira”, disse Textor após a audiência.
Anunciou ainda uma apresentação pública para sábado onde mostrará os documentos que apresentou à DNCG.
A DNCG mantém um controlo e regulamentação rigorosos sobre as contas dos clubes de futebol profissional, de modo a evitar gastos excessivos e a entrada dos clubes em administração.
Os gigantes franceses conquistaram sete títulos consecutivos de 2002 a 2008 e chegaram às semifinais da UEFA Champions League duas vezes durante esse período.
Textor, que também possui ações do Crystal Palace da Premier League e do Botafogo, líder da liga brasileira, teve dois anos difíceis na França devido à falta de estabilidade financeira do clube desde sua chegada. Lyon reportou recentemente uma dívida financeira de até 505,1 milhões de euros.
O Lyon está atualmente em quinto lugar na Ligue 1 com 18 pontos, tendo vencido recentemente o clássico contra o rival Saint-Etienne.
Informações da Associated Press contribuíram para este relatório.